segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tem coisas que só a física consegue explicar, como por exemplo essa experiência de colocar uma imã dentro de um tubo de cobre. Parece até que o imã está imune a gravidade, devido ao seu movimento lento, como se estivesse flutuando no ar. 
parte2

4 comentários :

  1. Tem alguém de plantão que poderia me explicar esse fenômeno físico? Muito interessante o vídeo!

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  2. Antes de partir para a explicação do fenômeno, vale ressaltar que o imã de neodímio possui propriedades incríveis e é especialmente poderoso. Compostos por uma combinação de neodímio, ferro e boro, mesmo um pequeno exemplar desse tipo de imã é capaz de destruir o conteúdo de um disco rígido, desmagnetizar monitores e prensar os dedos se atraído por um objeto magnético, tamanha é sua força.
    A partir daí, fica mais fácil entender a interação do imã de neodímio com o tubo de cobre. Ao aproximar o poderoso imã de um material não magnético condutor de eletricidade – como é o caso do tubo de cobre –, o imã induz uma corrente elétrica no metal. Como a corrente elétrica tem um campo magnético próprio, os dois campos se opõem e isso diminui a velocidade da queda do imã.
    Então, essa desaceleração que ocorre com o imã de neodímio ao passar pelo tubo de cobre é o efeito do campo magnético agindo sobre ele. Em resumo, essa é uma clássica demonstração da Lei de Lenz, que deriva do princípio de conservação de energia. Parece mágica, mas é só ciência!

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  3. claro na
    verde ta mesmo a criar um campo gravitasional fraco mas cria o mesmo que o oniverso fas com os planetas e estrelas etc

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  4. Pensa no seguinte: o tubo de cobre é feito de partículas, muitas partículas, e todas uma do lado da outra formando um circulo. Quando soltamos o imã ali no meio, cada partícula do cobre puxa o imã para si, ou seja, todas as partículas de cobre puxando o imã ao mesmo tempo.
    Logo, se uma partícula tá puxando o imã, ao mesmo tempo há outra partícula do outro lado do círculo puxando também (com a mesma força).
    OBS: o cilindro de cobre não possuía base e topo; se ele fosse totalmente fechado (como uma caixa) o imã ficaria flutuando no centro, pois todas as partículas de cobre o puxariam ao mesmo tempo e de todos os lados possíveis, ou seja, uma anulando a força de outra completamente oposta a ela.
    Já que o cilindro é aberto, a Força Gravidade atua nas bases puxando o imã na única direção possível.
    ***Dependendo da relação de cargas entre o imã e o cilindro, as partículas de cobre podem tanto puxar ao mesmo tempo quanto empurrar ao mesmo tempo, lembrando que elas sempre se anulam em relação a direção do centro do circulo formado pelo cilindro.

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